terça-feira, 16 de abril de 2013

África


Minha África


África minha, minha África
Entre guerras e violências
Entre choros e lamentações
Surgistes tão livre e tão forte
                           
Entre lágrimas e derramamento de sangue
Entre suor e tanta força empregada
Fostes evoluindo do pó que eras
E tornaste-te minha África amada

Negra é a sua pele queimada
De tanto lutar e de tanto sofrer
Negro é o seu cabelo encurtado
De tanto pensar na liberdade

Ó minha África! Ó África minha
Surgistes como criança indefesa
Surgistes como um recém-nascido abandonado ao relento
E pouco a pouco fostes evoluindo

Hoje já és continente cobiçado
Pese embora tenham te saqueado
Hoje és um pequeno mundo
Que luta pelo posicionamento.



Laregil Dos Santos

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