Da diversidade à Excelência do Folclórico
terça-feira, 20 de agosto de 2013
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Aleluia
Maria,
que não é cheia de graça, tem desgraça,
Que
o fruto do seu ventre não é Cristo,
Gerou
Genito, filho unigénito.
Maria,
que do espírito santo não concebeu,
Gritou
gemidos do orgasmo sexual,
Criou
solitária o seu feto.
Maria,
que maquinalmente lutou heroicamente,
Vagia
incansavelmente nas batalhas vitais,
De
pés nus, posou no gelado tapete areeiro do inverno,
E
não a escapou o ardente de verão,
De
onde veio o bolor que uma vida ergueu.
Maria
chora pela agonia do sangue derramado,
Do
seu santo amado, formara-se advogado,
O
destino de lutar pela causa de um povo,
Assaltou-o
a vida,
Em
nome do pai, do filho e do espírito santo, amém.
Maria,
ainda chora o fruto do seu ventre,
Não
crucificado, baleado.
Amém.
Artilde Nhabete
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