quarta-feira, 19 de março de 2014

Nada nunca igual



Nasce, é novo!
A penumbra confunde-me à Mente!
Contemplo em Tudo! Nada igual!
Vivo numa eterna Novidade!
O Vento, já não sopra fraco ao moderado!
Nem de Este à Oeste!
Já não se choram as mesmas Dores!
Nem se clamam os mesmos Amores!
Os diferentes Olhares emergem dos mesmos Olhos!
Os Sorrisos jogados, as caídas Lágrimas, rejuvenescem!
Os Estrondos que se fazem no íntimo da Alma,
E as gargalhadas no alto do Coração,
Já não se sentem do mesmo jeito!
Contemplo em Tudo! Nada igual!





Artilde Nhabete