No
solo duro que sustém os meus tristes episódios
Por entre quelhos e labirintos estendido,
Igual a claridade que se agacha no desfecho
de qualquer dia
Pereço em meio
as vozes que serpenteiam o meu rosto.
Ditosos
semblantes
Me
declaram louco.
Louco!
E nesse instante
Do
meu confrontado peito
Malogrados
vagidos se escapam
E
se aconchegam na minha imperceptível voz.
Louco!
Meus
lábios gritam e renegam
Os
distúrbios da minha figura insana
Louco?
Louco não.
Apenas
mais um doente mental!
Santos Beitrande
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