Saudações
Oh matinada, bela Modorra
Saudações...
Hoje é feriado, todavia, a minha incauta mente
Em nome de uma vigília
forjada e de pesadelos
Vivenciados em
pensamento, muito cedo despertou o meu corpo.
Não sei que horas são!
O meu relógio já não funciona.
E com apreensão, o astro-rei espiona a minha alcova
Descompostura o véu da minha janela e me vem
abraçar.
Os pássaros bamboleiam na habitual dança matinal
É cedo, por isso nem todas frontes se querem revelar.
A brisa me convida a passear pelo jardim.
É o início de um novo dia, talvez igual a todos
outros, em fim!
É tudo o que
agora eu diria, se um diário tivesse para soliloquiar...
Santos Beitrande
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