Minha África
África minha, minha
África
Entre guerras e
violências
Entre choros e
lamentações
Surgistes tão livre
e tão forte
Entre lágrimas e
derramamento de sangue
Entre suor e tanta
força empregada
Fostes evoluindo do
pó que eras
E tornaste-te minha
África amada
Negra é a sua pele
queimada
De tanto lutar e de
tanto sofrer
Negro é o seu cabelo
encurtado
De tanto pensar na
liberdade
Ó minha África! Ó
África minha
Surgistes como
criança indefesa
Surgistes como um
recém-nascido abandonado ao relento
E pouco a pouco
fostes evoluindo
Hoje já és
continente cobiçado
Pese embora tenham
te saqueado
Hoje és um pequeno
mundo
Que luta pelo
posicionamento.
Laregil Dos Santos
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