Quem
és tu que me persegues
E
em cada esquina inconsciente
Sem
trégua sussurras frases atrozes
Tornando-se
íncola da minha mente?
Quem
és tu que te apoderas
Da
tenebrosa solidão que eu fingi engendrar para mim?
Quem
és tu que me cativas em clausura
Todas
vezes que a vida me desterra querubim?
Eu
tenho medo de ouvir
Tenho
medo do que me tens a narrar
Medo
dessa voz que me quer dilacerar
Com
palavras e olhares meu intelecto infrutar.
Santos Beitrande
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